KALI CONTRATA MÉDICOS DA SUA CLÍNICA PARA A SELECÇÃO

A mafia no novo elenco da Federação Angolana de Futebol (FAF) já começou a se fazer sentir. Depois das negociatas levadas a cabo pelo filho de Alves Simões, é a vez do vogal para as selecções nacionais, Carlos Alonso "Kali", a realizar actos de peculato ou crime empresarial.

Kali renovou o contrato com a equipa médica da selecção, onde os médicos são os mesmos que trabalham na sua clínica privada (Bom Senso), tendo inclusive contratado novos membros provenientes de Portugal, para a selecção e para a referida clínica.

O vogal para o futebol surge como árbitro e jogador, contratando serviços do seu interesse em benefício próprio, com fundos públicos, uma vez que as federações beneficiam do Orçamento Geral do Estado, através do Ministério da Juventude e Desportos.

Não é esta a federação que se esperava com a eleição de Alves Simões. A desorganização que se assiste pode afectar o rendimento das selecções, em particular a sénior masculina. Em pouco tempo a FAF transformou-se na “casa da Micha”.